Obras de indústria começam em janeiro e devem gerar 2 mil
empregos
Serão gerados dois mil
empregos diretos e indiretos durante a construção.
Será
realizada amanhã, às 10h, no quilômetro 247 da BR-163, o lançamento da pedra
fundamental das unidades de processamento de soja e refinaria de óleo do
complexo industrial da Coamo Agroindustrial Cooperativa em Dourados. A previsão
é de que as obras das novas indústrias sejam iniciadas em janeiro de 2017 e
concluídas em 2019.
Para
garantir a vinda de novas indústrias para Dourados o Governo do Estado investiu
R$ 9,4 milhões em pavimentação asfáltica e drenagem de águas pluviais no Núcleo
Industrial e no acesso ao Polo Industrial da cidade.
Serão dois mil empregos diretos e indiretos durante a
construção das indústrias. Após a conclusão, mais de 350 empregos diretos. Para
o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, a
expansão das atividades da Coamo valoriza o potencial agrícola de Dourados e
contribui para o desenvolvimento da região. “A construção da unidade industrial
da Coamo vai movimentar de forma relevante a economia da região”, disse o
secretário.
Com investimento de R$ 650 milhões, o novo empreendimento
constará de uma indústria de processamento de soja para três mil toneladas de
soja/dia, produção de farelo e óleo, e uma refinaria para 720 toneladas/dia de
óleo de soja refinado, equivalente a 15 milhões de sacas de soja /ano.
Estaleiro Atlântico Sul conquista a encomenda de oito navios
O polo naval de Pernambuco volta a ganhar fôlego com a
confirmação da encomenda de oito navios da South American Tanker Company
Navegação S.A. (Satco) para o Estaleiro Atlântico Sul (EAS). As duas empresas
assinaram memorando de entendimentos em outubro deste ano. Ontem o Fundo de
Marinha Mercante (FMM) concedeu prioridade de apoio financeiro à Satco para a
aquisição das embarcações. O pacote de navios representa um investimento de R$
2,2 bilhões e vai garantir carteira ao EAS até 2020.
A
Satco é uma Empresa Brasileira de Navegação (EBN), com investidores
internacionais e ligação com a Eastern Pacific Shipping (EPS), a maior
companhia privada de navegação do mundo, com sede em Cingapura. A procura por
novos contratos para o EAS começou desde 2015, quando a crise econômica atingiu
a indústria naval brasileira. Há expectativa de que os navios construídos pela
Satco sejam afretados pela Petrobras.
Além
de garantir projetos para os próximos anos, as encomendas também vão preservar
os empregos e permitir que o EAS possa ser competitivo em âmbito global. Até
agora, todas as encomendas do estaleiros estavam vinculadas à Transpetro (braço
de Transporte da Petrobras), assim como toda a retomada da indústria naval no
País. Com a crise na Petrobras e a política de desinvestimentos para fazer
caixa, a estatal encolheu o Programa de Expansão e Modernização da Frota
(Promef) e cancelou a encomenda de sete navios com o EAS e de dois com o Vard
Promar.
O
pacote da Satco vai substituir o cancelamento das encomendas da Transpetro e
apresentar nova perspectiva para o setor em Pernambuco. Com a crise da
Petrobras e o cancelamento de pacotes dos sete suezmax e de sete navios-sonda,
a construção naval perdeu 3 mil empregos no Estado.
A maioria dos estaleiros
brasileiros não sobreviveu ao momento econômico pelo qual estamos passando,
enquanto os nossos souberam aprender com as dificuldades, aumentando seus
níveis de competitividade e reconquistando encomendas que haviam sido perdidas,
além de novos clientes, inclusive de fora do Brasil. O Governo tem papel ativo
no apoio a esse setor, em que o EAS e o Vard Promar têm carteiras de encomendas
que asseguram suas operações pelos próximos anos”, diz o secretário de Desenvolvimento
Econômico de Pernambuco e presidente do Porto de Suape, Thiago Norões.
FINANCIAMENTO
Além
do pacote da Satco, o Fundo de Marinha Mercante também aprovou R$ 9,15 bilhões
para outros projetos da indústria naval. Desse total, R$ 3,18 bilhões serão
destinados à construção de cinco navios-tanque do tipo suezmax pelo EAS ainda
para concluir as encomendas com a Transpetro. Essas novas concessões de
prioridades de financiamento devem ser publicadas no Diário Oficial da União
nos próximos dias.
Desde que foi idealizado, em 2004, o Promef previa a
contratação de 22 embarcações ao Atlântico Sul. A previsão era que as entregas
ocorressem até 2019, mas os prazos foram prorrogados por atraso nas encomendas.
Quando chegou a crise, a Transpetro decidiu cancelar encomendas. Em outubro
deste ano, o EAS lançou ao mar o nono navio construído pelo empreendimento.
Batizado de Milton Santos, o suezmax é o penúltimo petroleiro a ser entregue à
Transpetro da série de dez suezmax do pacote. Em 2017, está prevista a entrada
em operação do décimo petroleiro. Já os três aframax restantes serão entregues
em 2018 e 2019, também à Transpetro.
A crise da indústria naval nos últimos anos, refletiu no
desempenho do PIB de Pernambuco que vem caindo acima da média nacional. No
primeiro semestre deste ano (último resultado disponível) a economia local
encolheu 6,7%. A atividade figura como uma das principais na indústria de
transformação.
Construção de cinco barragens vai gerar dezenas de empregos no
ES
A construção das cinco barragens no interior do Espírito Santo, do
edital de licitação lançado nesta terça-feira (6), vão gerar cerca de 250
empregos, segundo a Secretaria de Agricultura (Seag). As obras devem começar
entre fevereiro e março de 2017.
O
investimento do governo será de R$ 8,5 ,milhões. Duas barragens serão em Sooretama, duas em São Roque
do Canaã e uma em Colatina.
Além
disso, de acordo com a Seag, também foram assinados editais de contratação de
projetos de barragens que vão beneficiar nove municípios.
Seis
dessas cidades terão o projeto contratado em parceria da Seag e da Companhia
Espírito Santense de Saneamento (Cesan), cujo investimento será de mais de R$ 1
milhão e vai contemplar Alto Rio Novo, Barra de São Francisco, Domingos
Martins, Ecoporanga, São Roque do Canaã e Vila Pavão.
Outros
três projetos, que vão beneficiar as cidades de Aracruz, São Mateus e Pedro
Canário/Pinheiros, serão contratados por meio de acordo de cooperação junto ao
setor produtivo.
Os parceiros serão a Associação
Movimento Empresarial Aracruz e Região (Amear), o Sindicato Patronal Rural de
São Mateus e a Placas do Brasil S.A. Os atuais prefeitos e os prefeitos eleitos
dos municípios que serão contemplados assinaram termo de cooperação técnica
para a execução do projeto e da construção das barragens.
Seca
Com rios e nascentes secando, lavouras
secas, e prejuízo na agricultura, o planejamento se torna a solução para
resolver a crise hídrica.
Produtores rurais que sofreram com a
seca histórica acreditam que as barragens irão ajudar caso o estado enfrenta um
outro período longo de estiagem.
“Foi um prejuízo muito grande. Hoje com
necessidade de irrigar as roças e as lavouras a gente precisa da construção de
barragens”, disse o presidente do sindicato rural de São Mateus, Renilton
Correia.
Início
As obras devem começar entre fevereiro
e março de 2017. De acordo com o secretário de Agricultura, as barragens devem
ficar prontas no prazo máximo de seis meses.
Otaciano Neto também anunciou a
retomada da obra da barragem de Pinheiros, que ficou 12 anos parada.
“O nosso cronograma é para terminar em
março. Era uma obra que ficou 12 anos parada, a cada momento que a gente anda
na obra, a gente acaba descobrindo alguma coisa. Mas ela já está bem
encaminhada para entregar até o início do ano que vem”, afirmou.
Além das novas barragens, o governo
firmou um novo acordo para a elaboração de projetos para outros reservatórios
no Espírito Santo. Seis projetos são em parceria com a Companhia Espírito
Santense de Saneamento (Cesan).
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