sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

VAGAS DE EMPREGO 09/12

Obras de indústria começam em janeiro e devem gerar 2 mil empregos




Serão gerados dois mil empregos diretos e indiretos durante a construção.
Será realizada amanhã, às 10h, no quilômetro 247 da BR-163, o lançamento da pedra fundamental das unidades de processamento de soja e refinaria de óleo do complexo industrial da Coamo Agroindustrial Cooperativa em Dourados. A previsão é de que as obras das novas indústrias sejam iniciadas em janeiro de 2017 e concluídas em 2019.
Para garantir a vinda de novas indústrias para Dourados o Governo do Estado investiu R$ 9,4 milhões em pavimentação asfáltica e drenagem de águas pluviais no Núcleo Industrial e no acesso ao Polo Industrial da cidade.
Serão dois mil empregos diretos e indiretos durante a construção das indústrias. Após a conclusão, mais de 350 empregos diretos. Para o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, a expansão das atividades da Coamo valoriza o potencial agrícola de Dourados e contribui para o desenvolvimento da região. “A construção da unidade industrial da Coamo vai movimentar de forma relevante a economia da região”, disse o secretário.

Com investimento de R$ 650 milhões, o novo empreendimento constará de uma indústria de processamento de soja para três mil toneladas de soja/dia, produção de farelo e óleo, e uma refinaria para 720 toneladas/dia de óleo de soja refinado, equivalente a 15 milhões de sacas de soja /ano.

Estaleiro Atlântico Sul conquista a encomenda de oito navios



O polo naval de Pernambuco volta a ganhar fôlego com a confirmação da encomenda de oito navios da South American Tanker Company Navegação S.A. (Satco) para o Estaleiro Atlântico Sul (EAS). As duas empresas assinaram memorando de entendimentos em outubro deste ano. Ontem o Fundo de Marinha Mercante (FMM) concedeu prioridade de apoio financeiro à Satco para a aquisição das embarcações. O pacote de navios representa um investimento de R$ 2,2 bilhões e vai garantir carteira ao EAS até 2020.
A Satco é uma Empresa Brasileira de Navegação (EBN), com investidores internacionais e ligação com a Eastern Pacific Shipping (EPS), a maior companhia privada de navegação do mundo, com sede em Cingapura. A procura por novos contratos para o EAS começou desde 2015, quando a crise econômica atingiu a indústria naval brasileira. Há expectativa de que os navios construídos pela Satco sejam afretados pela Petrobras.
Além de garantir projetos para os próximos anos, as encomendas também vão preservar os empregos e permitir que o EAS possa ser competitivo em âmbito global. Até agora, todas as encomendas do estaleiros estavam vinculadas à Transpetro (braço de Transporte da Petrobras), assim como toda a retomada da indústria naval no País. Com a crise na Petrobras e a política de desinvestimentos para fazer caixa, a estatal encolheu o Programa de Expansão e Modernização da Frota (Promef) e cancelou a encomenda de sete navios com o EAS e de dois com o Vard Promar.
O pacote da Satco vai substituir o cancelamento das encomendas da Transpetro e apresentar nova perspectiva para o setor em Pernambuco. Com a crise da Petrobras e o cancelamento de pacotes dos sete suezmax e de sete navios-sonda, a construção naval perdeu 3 mil empregos no Estado.
A maioria dos estaleiros brasileiros não sobreviveu ao momento econômico pelo qual estamos passando, enquanto os nossos souberam aprender com as dificuldades, aumentando seus níveis de competitividade e reconquistando encomendas que haviam sido perdidas, além de novos clientes, inclusive de fora do Brasil. O Governo tem papel ativo no apoio a esse setor, em que o EAS e o Vard Promar têm carteiras de encomendas que asseguram suas operações pelos próximos anos”, diz o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e presidente do Porto de Suape, Thiago Norões.
FINANCIAMENTO
Além do pacote da Satco, o Fundo de Marinha Mercante também aprovou R$ 9,15 bilhões para outros projetos da indústria naval. Desse total, R$ 3,18 bilhões serão destinados à construção de cinco navios-tanque do tipo suezmax pelo EAS ainda para concluir as encomendas com a Transpetro. Essas novas concessões de prioridades de financiamento devem ser publicadas no Diário Oficial da União nos próximos dias.
Desde que foi idealizado, em 2004, o Promef previa a contratação de 22 embarcações ao Atlântico Sul. A previsão era que as entregas ocorressem até 2019, mas os prazos foram prorrogados por atraso nas encomendas. Quando chegou a crise, a Transpetro decidiu cancelar encomendas. Em outubro deste ano, o EAS lançou ao mar o nono navio construído pelo empreendimento. Batizado de Milton Santos, o suezmax é o penúltimo petroleiro a ser entregue à Transpetro da série de dez suezmax do pacote. Em 2017, está prevista a entrada em operação do décimo petroleiro. Já os três aframax restantes serão entregues em 2018 e 2019, também à Transpetro.
A crise da indústria naval nos últimos anos, refletiu no desempenho do PIB de Pernambuco que vem caindo acima da média nacional. No primeiro semestre deste ano (último resultado disponível) a economia local encolheu 6,7%. A atividade figura como uma das principais na indústria de transformação.

Construção de cinco barragens vai gerar dezenas de empregos no ES


A construção das cinco barragens no interior do Espírito Santo, do edital de licitação lançado nesta terça-feira (6), vão gerar cerca de 250 empregos, segundo a Secretaria de Agricultura (Seag). As obras devem começar entre fevereiro e março de 2017.
O investimento do governo será de R$ 8,5 ,milhões. Duas barragens serão em Sooretama, duas em São Roque do Canaã e uma em Colatina.
Além disso, de acordo com a Seag, também foram assinados editais de contratação de projetos de barragens que vão beneficiar nove municípios.
Seis dessas cidades terão o projeto contratado em parceria da Seag e da Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), cujo investimento será de mais de R$ 1 milhão e vai contemplar Alto Rio Novo, Barra de São Francisco, Domingos Martins, Ecoporanga, São Roque do Canaã e Vila Pavão.
Outros três projetos, que vão beneficiar as cidades de Aracruz, São Mateus e Pedro Canário/Pinheiros, serão contratados por meio de acordo de cooperação junto ao setor produtivo.

Os parceiros serão a Associação Movimento Empresarial Aracruz e Região (Amear), o Sindicato Patronal Rural de São Mateus e a Placas do Brasil S.A. Os atuais prefeitos e os prefeitos eleitos dos municípios que serão contemplados assinaram termo de cooperação técnica para a execução do projeto e da construção das barragens.
Seca
  
Com rios e nascentes secando, lavouras secas, e prejuízo na agricultura, o planejamento se torna a solução para resolver a crise hídrica.
Produtores rurais que sofreram com a seca histórica acreditam que as barragens irão ajudar caso o estado enfrenta um outro período longo de estiagem.
“Foi um prejuízo muito grande. Hoje com necessidade de irrigar as roças e as lavouras a gente precisa da construção de barragens”, disse o presidente do sindicato rural de São Mateus, Renilton Correia.
Início
As obras devem começar entre fevereiro e março de 2017. De acordo com o secretário de Agricultura, as barragens devem ficar prontas no prazo máximo de seis meses.
Otaciano Neto também anunciou a retomada da obra da barragem de Pinheiros, que ficou 12 anos parada.
“O nosso cronograma é para terminar em março. Era uma obra que ficou 12 anos parada, a cada momento que a gente anda na obra, a gente acaba descobrindo alguma coisa. Mas ela já está bem encaminhada para entregar até o início do ano que vem”, afirmou.
Além das novas barragens, o governo firmou um novo acordo para a elaboração de projetos para outros reservatórios no Espírito Santo. Seis projetos são em parceria com a Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan).

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