Iniciada construção dos trechos 3 e 4 do Gasoduto
Arapiraca-Penedo
O
Governo de Alagoas iniciou na quarta-feira (8) a construção dos trechos 3 e 4
do Gasoduto Arapiraca-Penedo, chegando, nesta fase, ao município de São
Sebastião. Com investimento de R$ 34 milhões, a obra possui 67 km de extensão e
levará gás natural da estação de Penedo até a cidade de Arapiraca, atraindo
novos investimentos e facilitando a instalação de indústrias na região.
“Essa obra representa uma mudança de paradigma na
industrialização não só de Arapiraca, mas de toda Alagoas, pois a partir de
agora o Governo do Estado integra, diretamente, o município como uma das
melhores opções de investimentos em todo o Nordeste, criando condições para que
todo o seu potencial como Centro Logístico possa ser explorado”, destacou o
secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Helder Lima.
Dos 67 km de obra total,
foram entregues 34 km. A previsão é que a obra completa seja entregue no
primeiro trimestre de 2018.
“A
maioria dos moradores daqui é de agricultores, que têm como única fonte de
renda a produção familiar. A instalação do Gasoduto no Agreste deve atrair
novas empresas, trazendo empregos para a população local e uma alternativa na
geração de renda”. A afirmação esperançosa é de Evaldo Pereira, de 67 anos,
morador de Arapiraca, que comemora os avanços nas obras do Gasoduto
Penedo-Arapiraca.
Na ocasião, estiveram presentes, ainda, o vice-governador de
Alagoas, Luciano Barbosa, e o presidente da Algás, Arnóbio Cavalcante. Ainda em
em Arapiraca, Helder Lima recebeu, na vice-governadoria do município, o
secretário de Desenvolvimento Econômico municipal, Ricardo Barreto, com o
intuito de alinhar as próximas etapas da obra e estudar a criação de leis de
incentivos fiscais.
Macaé vai retomando ritmo de crescimento
Aos poucos, o
município supera a crise do mercado offshore e retoma ritmo de crescimento
através das receitas do petróleo.
O desempenho tributário registrado por Macaé nos dois primeiros meses de
2017, em relação aos repasses dos royalties, indicam que a tempestade que se
abateu sobre o mercado do petróleo nacional começa a registrar o sopro dos
ventos de calmaria, que possibilitam à cidade sonhar com um novo ciclo de
prosperidade, projetado por sua principal riqueza econômica.
Em janeiro e fevereiro deste ano,
mais de R$ 71 milhões entraram nos cofres do governo apenas pelos repasses
realizados mensalmente pela Secretaria de Tesouro Nacional, um montante
inimaginável para a cidade que vive o discurso da crise, mas que é a única na
região com capacidade de ultrapassar os R$ 2 bilhões em receitas arrecadadas em
um ano.
Para se ter ideia da representatividade das duas parcelas de royalties
recebidas por Macaé neste ano, é preciso comparar os números obtidos pela
cidade no ano passado.
No primeiro bimestre de 2016, Macaé amargou a queda dos repasses do
petróleo, registrando assim uma arrecadação de pouco mais de R$ 49 milhões com
as duas parcelas pagas pelo Tesouro Nacional: cerca de R$ 24 milhões cada uma.
Mas, em 2017, ano em que o governo projeta o menor orçamento municipal
em cinco anos, Macaé obteve duas parcelas significativas dos royalties: a
primeira, paga em janeiro, de R$ 34 milhões e a segunda de R$ 37 milhões,
recebida pelos cofres públicos na véspera do Carnaval.
Essa
diferença indica um crescimento de 31% entre o primeiro bimestre de 2016 e os
dois primeiros meses de 2017, algo impensável para um governo que há um ano
tentou consolidar a operação financeira conhecida como “empréstimo dos
royalties”, barrada pela Justiça.
E o que projeta esse crescimento das receitas do petróleo é a
valorização do petróleo brasileiro no mercado internacional, algo que também
pode influenciar nas cotas recebidas pela cidade com a Participação Especial.
Aos poucos, Macaé vive a expectativa de retomar a arrecadação do
petróleo no nível dos patamares registrados nos últimos quatro anos, quando os
royalties rendiam em média repasses acima dos R$ 40 milhões.
Atualmente, o município segue como aquele que recebeu as maiores
parcelas dos royalties neste ano, desbancando Campos dos Goytacazes, cidade que
ainda recebe a maior parte das riquezas do petróleo na região, devido as altas
cotas da Participação Especial.
Com isso, Macaé deve fechar 2017 atingindo orçamento de R$ 2
bilhões.
Números
R$ 71 milhões- Total de receitas dos royalties do petróleo
registradas por Macaé entre janeiro e fevereiro deste ano.
R$ 49 milhões – Total dos royalties arrecadados pela cidade no
primeiro bimestre de 2016
R$ 22 milhões – Crescimento da arrecadação de Macaé com os
royalties em 2017
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