Quatro pessoas ficaram feridas no acidente com helicóptero na P-37
Quatro pessoas se feriram no acidente com o helicóptero Sikorsky
S-76C, da Omni Táxi Aéreo. O acidente aconteceu por volta das 14h desta
quarta-feira (1), no momento em que o piloto estava tentando o pouso na
plataforma da Petrobras P-37, que fica no Campo de Marlim, na Bacia de Campos.
De acordo com informações recebidas pela nossa reportagem, por um
motivo não conhecido, flutuadores foram acionados enquanto faziam o pouso e
isso causou uma certa instabilidade na aeronave na hora em que estava
encostando no heliponto e fez com que ela balançasse de maneira irregular.
Com isso o rotor tocou o piso do heliponto e quebrou fazendo a
aeronave tombar. No helicóptero haviam 10 pessoas, sendo 2 tripulantes e
8 passageiros. Destes quatro tiveram ferimentos leves e passam bem.
A aeronave havia decolado do aeroporto do Farol de São Tomé,
também em Campos no Rio de Janeiro. A Petrobrás informou que uma investigação
já foi aberta para apurar as causas do acidente.
Petrobras e Total firmam aliança estratégica com assinatura de contratos
definitivos
A Petrobras e
Total assinaram, na terça-feira, 28/02, os contratos de compra e venda relacionados
aos ativos da Aliança Estratégica definidos no Acordo Geral de Colaboração
(Master Agreement), firmado em 21/12/2016.
Os contratos assinados selam a Aliança Estratégica entre as duas
companhias, criando novas parcerias nos segmentos de upstream e downstream,
juntamente com o fortalecimento da cooperação tecnológica que abrange as áreas
de operação, pesquisa e tecnologia. Essa Aliança Estratégica permite que ambas
as empresas combinem suas experiências, reconhecidas mundialmente, em todos os
segmentos da cadeia de petróleo e gás natural, no Brasil e exterior.
Os contratos firmados foram:
Os contratos firmados foram:
– Cessão de direitos de 22,5% da Petrobras para a Total, na área
da concessão denominada Iara (campos de Sururu, Berbigão e Oeste de Atapu, que
estão sujeitos a acordos de unitização com a área denominada Entorno de Iara,
sob regime de cessão onerosa, na qual a Petrobras detém 100% de participação),
no Bloco BM-S-11. A Petrobras continuará como operadora e a deter a maior
participação nessa área, com 42,5%. A parceria com a Total trará como
benefícios a desoneração de investimentos e a incorporação de soluções
tecnológicas para o seu desenvolvimento a serem estudadas em conjunto,
maximizando a rentabilidade e o volume de óleo a ser recuperado. A BG E&P
Brasil – companhia subsidiária da Royal Dutch Shell plc, com 25% e a Petrogal
Brasil, com 10%, também fazem parte desse consórcio.
– Cessão de direitos de 35% da Petrobras para a Total, assim
como a operação, na área da concessão do campo de Lapa, no Bloco BM-S-9,
ficando a Petrobras com 10%. O campo de Lapa encontra-se em fase de produção,
tendo iniciado sua operação em dezembro de 2016. A Total, como operadora deste
campo, trará benefícios para o consórcio, ao incorporar sua valiosa experiência
em projetos de águas profundas para as próximas fases do desenvolvimento
desafiador de Lapa, que possui características distintas dos demais campos do
pré-sal em operação. A BG E&P Brasil – companhia subsidiária da Royal Dutch
Shell plc, com 30% e a RepsolSinopec Brasil, com 25%, também integram esse
consórcio.
– Venda de 50% de participação da Petrobras para a Total na
Termobahia, incluindo as térmicas Rômulo de Almeida e Celso Furtado,
localizadas na Bahia. As duas térmicas estão ligadas ao terminal de
regaseificação, localizado em São Francisco do Conde, na Bahia, onde a Total
terá acesso à capacidade de regaseificação visando o suprimento de gás para as
térmicas. Essa iniciativa constitui-se em uma parceria inovadora no mercado
térmico brasileiro.
Os contratos acima se somam a outros acordos já firmados em
21/12/2016, que são: (i) Carta que concede à Petrobras a opção de aquisição de
20% de participação no bloco 2 da área de Perdido Foldbelt, no setor mexicano
do Golfo do México, assumindo apenas as obrigações futuras proporcionais à sua
participação; (ii) Carta de Intenção para estudos exploratórios conjuntos nas
áreas exploratórias da Margem Equatorial, e na Bacia de
Santos; e (iii) Acordo de parceria tecnológica nas áreas de petrofísica
digital, processamento geológico e sistemas de produção submarinos.
Com as
transações firmadas ontem, a Total pagará à Petrobras o valor global de US$
2,225 bilhões, composto de US$ 1,675 bilhão à vista, pelos ativos e serviços,
uma linha de crédito que pode ser acionada pela Petrobras no valor de US$ 400
milhões, representando parte dos investimentos da Petrobras nos campos da área
de Iara, além de pagamentos contingentes no valor de US$ 150 milhões.
Após a assinatura, Pedro Parente e Patrick Pouyanné, Presidentes
da Petrobras e da Total, declararam: “Estamos entusiasmados com a nossa aliança
estratégica se tornando realidade. Essa nova parceria, em conjunto com uma
forte cooperação tecnológica, criará sinergias e valor, combinando nossa
excelência operacional e reduzindo custos em nossos projetos, em benefício de
ambas as Companhias”.
As conclusões das operações estão sujeitas às aprovações dos órgãos reguladores competentes e ao potencial exercício do direito de preferência dos atuais parceiros na área de Iara, além de outras condições precedentes.
As conclusões das operações estão sujeitas às aprovações dos órgãos reguladores competentes e ao potencial exercício do direito de preferência dos atuais parceiros na área de Iara, além de outras condições precedentes.
Para a Petrobras, a realização dessa Aliança Estratégica é uma
parte importante do Plano de Negócios e Gestão 2017-2021, ao intensificar o
compartilhamento de informações, experiências e tecnologias, avançar no
fortalecimento da governança corporativa, além de melhorar a financiabilidade
da companhia, através de mitigação dos riscos, entrada de caixa e desoneração
dos investimentos.
Para a Total, as novas parcerias com a Petrobras reforçam sua posição no Brasil, através da sua participação em novos campos da Bacia de Santos e da sua entrada na promissora cadeia de valor do gás natural.
Para a Total, as novas parcerias com a Petrobras reforçam sua posição no Brasil, através da sua participação em novos campos da Bacia de Santos e da sua entrada na promissora cadeia de valor do gás natural.
Total e Petrobras:
Atualmente, a Petrobras e a Total são parceiras em 19 consórcios
de exploração e produção. No Brasil, são parceiras na área de Libra, primeiro
contrato pelo regime de partilha de produção, localizada no pré-sal da Bacia de
Santos. No exterior, são parceiras no campo de Chinook, no Golfo do México nos
EUA, no campo de águas profundas Akpo, na Nigéria, e nos campos de gás de San
Alberto e San Antonio/Itau, na Bolívia, além de serem sócias no gasoduto
Bolívia-Brasil.
Sobre a Total:
A Total é uma empresa integrada de energia, sendo uma das
principais empresas internacionais do setor de óleo e gás natural e a segunda
maior operadora de energia solar do mundo, com a SunPower. Seus 96.000
funcionários têm compromisso com a energia mais segura, limpa, eficiente,
inovadora e acessível ao maior número de pessoas possível. A Total, como cidadã
corporativa responsável, se concentra em garantir que suas operações, em mais
de 130 países, produzam benefícios econômicos, sociais e ambientais de forma
consistente.
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