Petrobras vai fazer investimento bilionário no Espírito Santo
O setor de petróleo e gás em
todo o país ainda ensaia uma recuperação e, mesmo que esteja longe de atingir
os patamares de investimentos, empregos e demanda por produtos e serviços de
cerca de cinco anos atrás, volta a falar de novos negócios.
No
Espírito Santo, a Petrobras, por exemplo, prevê injetar na economia até 2021 R$
32,18 bilhões, considerando recursos para novos projetos, manutenção de
atividades e custeio. A quantia, prevista no Plano de Negócios e Gestão (PNG)
2017-2021 da companhia, é robusta, mas ainda assim é inferior a dos tempos
áureos da estatal. Para se ter uma ideia, a Petrobras já chegou a anunciar para
o Estado, no PNG 2014-2018, investimentos de US$ 16,2 bilhões (R$ 50,5 bilhões)
somente no segmento de Exploração e Produção (E&P).
Mas
passados alguns fatos como a euforia da descoberta do pré-sal, a revelação de
esquemas de corrupção envolvendo a Petrobras e a queda do preço do barril do
petróleo no mercado internacional, o segmento e a própria Petrobras estão
cautelosos e com investimentos mais realistas.
Dentro
desse contexto, a petrolífera trabalha no PNG 2017-2021 com a previsão de
interligar, a partir do ano que vem, novos poços a plataformas que já produzem
no litoral capixaba. Fazem parte desse projeto os campos de Golfinho, no
litoral Norte, e de Baleia Azul e Cachalote, ambos no Parque das Baleias, no
litoral Sul.
Em
terra, apesar da escala menor em termos financeiros (as cifras, porém, não
foram detalhadas), também haverá investimentos,como na perfuração e injeção de
água e vapor em novos poços, que, segundo a Petrobras, são práticas importantes
para a elevação da capacidade de recuperação nos campos maduros.
O grande
investimento, entretanto, da Petrobras para o Espírito Santo é o Integrado
Parque das Baleias, que tem previsão de iniciar a produção em novembro de 2021.
De
acordo com a estatal, o projeto consiste em interligar 22 poços do pós e do
pré-sal dos campos de Jubarte e Cachalote a uma nova plataforma do tipo navio
FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo
e gás) com capacidade de produção diária de 100 mil barris de óleo e 4 milhões
de metros cúbicos (m3) de gás.
“Esse
projeto, que é o maior da carteira da companhia no Espírito Santo, está em fase
de avaliação de alternativas com base nos estudos de viabilidade técnica e
econômica. A definição da melhor alternativa para o desenvolvimento do projeto
está prevista para acontecer até o fim de 2017 e, posteriormente, passará pela
fase de detalhamento e planejamento das contratações necessárias para o
desenvolvimento do empreendimento”, complementou a Petrobras.
Para
especialistas, esse projeto é importante em vários sentidos, entre eles na
criação de novos postos de trabalho, no estímulo à inovação e tecnologia dentro
das empresas, no fornecimento de bens e serviços e ainda no aumento da produção
de petróleo e gás no Espírito Santo.
Outra
porta que se abre com o investimento em uma nova plataforma, na visão de
analistas, é a possibilidade do FPSO ser construído no Estaleiro Jurong Aracruz
(EJA), o que estimularia o mercado local e contribuiria para a arrecadação de
impostos no Estado. Os procedimentos para a contratação dessa embarcação,
entretanto, só devem acontecer a partir de 2018.
Fonte:
Beatriz Seixas
Petroleira americana abre cadastro de currículos para profissionais
brasileiros
A empresa Chevron anunciou recentemente investimentos
para desempenhar operações de exploração e produção de
hidrocarbonetos no Brasil, tracejando a decisão dos órgãos governamentais que
abriram o mercado para que grandes empresas multinacionais, como a Chevron,
pudessem se instalar e gerar empregos no setor.
Conforme
apurou o site O PETRÓLEO, neste momento, a companhia participa de 4 projetos de
sistemas de produção em lâminas d’águas abaixo de 100m em território nacional.
A
Chevron atua na Bacia de Campos operando esse ativo com 51,74% de participação
e que teve sua primeira extração em 2019. Ela também atua em parceria com a
Petrobras no campo Papa Terra e Maromba, com 37,5% e 30% respectivamente.
No
bloco CEM 715, localizado na Bacia do Ceará, ela detém a metade dos direitos
de exploração e produção, operando também em parceria com a Ecopetrol, que é da
Colômbia.
Vida offshore não é para
todos, independentemente de todos os benefícios de trabalho incrível. Às vezes
o mar pode ser áspero, os quartos vivos podem ser pequenos e o trabalho pode
ser estressante. No entanto, a vida no mar também pode ser muito confortável,
com cozinha muito boa, ar condicionado, televisão, salas de jogos e até mesmo
acesso a e-mail e Internet. As pessoas que vivem no mar têm a maioria dos luxos
da vida que as pessoas esperam.
Visando as informações, saiba
que você pode garantir uma boa oportunidade de emprego cadastrando seu currículo no site da
contratante.